Neste percurso percebemos alguns contrastes sociais.
Um exemplo é a Avenida Abraão de Moraes, encontramos algumas mansões, e alguns quarteirões á frente em direção a Miguel Estéfano apartamentos populares (canto inferior esquerdo), e aglomerado de casas rodeado por muitos prédio de luxo (canto inferior direito).
Para alguns de nossos entrevistados essa urbanização acelerada pode trazer vantagens e desvantagens.
“Olha, eu acho que é um bairro completo, que tem tudo, uma parte de comércio, saúde, somos privilegiadas com a área verde, com esse parque, e outras coisas que tem....mas também trouxe problemas, o trânsito fica infernal, é muito prédio, eu acho que judiou demais do Ipiranga, e está crescendo muito mais, essas especulações imobiliárias, aumenta carro, aumenta poluição, a trinta anos que eu moro na vila monumento eu acho que mais de trinta prédios foram construídos, então eu tinha uma visão muito ampla, agora eu me vejo fechada em uma cadeia” (Claudia Pedrini)
As fotos acima também revelam um processo continuo de urbanização do bairro.
“Antigamente era muito industrial, ai essas indústrias foram fechando, acabando, então virou terreno para construção de prédios. O Ipiranga está mudando completamente a cara dele, do tempo que eu conheço de criança, que meus pais contam, meus tios”. (Claudia Perini- moradora há trinta anos do bairro).
Dalva (funcionária do parque) moradora vila das mercês há 30 anos, concorda com essa afirmação. Segundo ela seu bairro atualmente está muito movimentado e com muitas lojas.
“Tá tudo bem porque onde a gente mora tem de tudo, o trânsito não adianta, vai continuar aumentando, eu acho que diminuiu muito a preservação do jardim, isso tinha que melhorar, já foi bom, tinha mais jardineiro, mais rosas” (Casal de idosos).
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